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Arquivo da tag: SAÚDE

Campanha “Viver com AIDS é possível. Com preconceito não.”

 
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Publicado por em dezembro 14, 2009 em SAÚDE

 

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Aids é a principal causa mundial de morte de mulheres em idade fértil

Em um relatório inédito sobre a saúde de mulheres e meninas no mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que doenças relacionadas à aids são a principal causa de morte e agravos entre mulheres em idade fértil em países de baixa e média renda, especialmente na África. Também globalmente, as relações sexuais desprotegidas são o principal fator de risco relacionado à a morte de mulheres em idade fértil. Esses dados sustentam o argumento do relatório Women and Health: Today’s Evidence, Tomorrow’s Agenda (Mulheres e Saúde: a evidência de hoje, a agenda de amanhã) de que a saúde feminina vem sendo negligenciada em uma multiplicidade de áreas, devendo agora ser considerada uma prioridade urgente.

O relatório afirma que as mulheres e meninas são especialmente vulneráveis à infecção pelo HIV devido a uma variedade de fatores biológicos e sociais. Estes incluem o baixo status socioeconômico, o que pode limitar as escolhas e levar a comportamentos de alto risco, bem como normas e leis que subjugam as mulheres e as impedem de buscar e obter as informações de que precisam para garantir sua segurança. Por exemplo, no mundo todo apenas 38% das mulheres jovens sabem descrever os principais meios de evitar a infecção pelo HIV; além disso, há menor probabilidade entre mulheres jovens do que entre homens jovens de saber que o preservativo pode proteger contra o vírus. Os dados de 16 países da África Subsaariana, para o período de 2001 a 2007, também mostram que a prevalência do HIV, geralmente, é maior entre meninas adolescentes na faixa de 15 a 19 anos do que entre meninos na mesma faixa etária. Uma causa significativa desse fenômeno é o fato de meninas terem como parceiros homens mais velhos e mais experimentados sexualmente, com maior probabilidade de estar infectados.

Violência contra mulheres

A violência também é uma das principais causas da maior vulnerabilidade feminina em relação ao HIV, podendo dificultar ou impossibilitar que as mulheres tenham controle sobre a própria vida sexual, abstenham-se das relações sexuais ou convençam seus parceiros a usar preservativos. A violência, ou a ameaça de violência, também pode fazer com que as mulheres evitem procurar serviços de prevenção, tratamento, atenção e apoio em HIV.

Para o UNAIDS, esta é uma das principais áreas de preocupação. Nesse sentido, o fim da violência contra mulheres e meninas foi incluído como uma das nove áreas prioritárias de sua Matriz de Resultados 2009-11. Segundo Michel Sidibé, Diretor Executivo do UNAIDS, “‘sabemos que há uma forte ligação entre violência contra as mulheres e o HIV. Precisamos ajudar os jovens a desenvolver as habilidades necessárias para obter o consentimento mútuo nas relações sexuais e no casamento. Isso é essencial para prevenir o HIV e para alcançar maior igualdade de gênero em todos os aspectos da vida”.

Desigualdades de gênero

O relatório Mulheres e Saúde tem um escopo extremamente amplo e aborda diversas questões relativas à saúde da mulher. Nele se demonstra que os fatores que aumentam a vulnerabilidade das mulheres à aids também afetam profundamente a saúde em geral e o bem-estar das mulheres e meninas. Conforme se argumenta no relatório, as desigualdades na distribuição de recursos como educação, renda, atenção à saúde e nutrição, bem como na expressão política, têm uma associação muito forte com condições precárias de saúde e bem-estar.

“Apesar dos avanços consideráveis nas duas últimas décadas, as sociedades ainda negligenciam as mulheres em momentos críticos de suas vidas”, diz a Dra. Margaret Chan, Diretora Geral da OMS, no prefácio do relatório Mulheres e Saúde. “Essa negligência é mais aguda em países pobres, e entre as mulheres mais pobres de todos os países. Nem todas as mulheres foram beneficiadas de maneira igual pelos avanços recentes, e um grande número de meninas e mulheres ainda não consegue alcançar seu real potencial devido a persistentes desigualdades de saúde, sociais e de gênero, bem como a deficiências nos sistemas de saúde”.

Principais fases da vida relevantes para a saúde: o início da infância, a adolescência, a idade adulta e a terceira idade.

O relatório examina a vida de mulheres e meninas nas principais fases relevantes para a saúde: o início da infância, a adolescência, a idade adulta e a terceira idade, e mostra que as mulheres enfrentam “iniquidades difundidas e persistentes” em cada uma dessas fases. O relatório não somente destaca as necessidades de saúde das mulheres – e como estas não estão sendo atendidas atualmente em termos do HIV e de outras áreas – mas também a valiosa contribuição que elas oferecem ao setor de saúde e à sociedade em geral.

Com base nas evidências de hoje, e compartilhando o que se sabe atualmente sobre a saúde das mulheres de todas as regiões e em todas as etapas de suas vidas, o relatório procura estabelecer uma agenda para o amanhã. Um dos elementos principais dessa agenda é a promoção de reformas para permitir que as mulheres não sejam vistas apenas em termos de sua capacidade sexual e reprodutiva, e sim que se tornem agentes ativas na área da saúde, desempenhando um papel central no desenho, na gestão e na prestação de serviços de saúde.

O relatório Mulheres e Saúde chama a atenção para quatro áreas em que ações sustentadas por políticas poderiam fazer uma diferença real para a saúde das mulheres: construir uma liderança forte e uma resposta institucional coerente, com base em uma agenda clara; garantir que os sistemas de saúde funcionem para as mulheres; promover mudanças em políticas públicas de modo a incentivar mudanças sociais fundamentais (por exemplo, por meio de ações direcionadas para ajudar as meninas a se matricularem nas escolas); e, por último, construir uma base de conhecimentos e monitorar o progresso obtido.

A OMS espera que a revisão dos dados disponíveis e a definição de um irrefutável caminho a seguir permitam a melhoria tanto da saúde das mulheres e meninas quanto da sociedade como um todo. Nas palavras do relatório, “melhorar a saúde das mulheres é melhorar o mundo.”

Fonte: http://www.todoscontraopreconceito.com.br

 

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Viver com aids é possível, com o preconceito não.

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi criado para relembrar o combate à doença e despertar nas pessoas a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas. 

Foi a Assembléia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. A decisão foi tomada em outubro de 1987. No Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministro da Saúde.

A cada ano, diferentes temas são abordados, destacando importantes questões relacionadas à doença. Em 1990, por exemplo, quando a Aids ainda era mais disseminada entre os homens, o tema foi “A Aids e a Mulher”. Em 1997, foi a vez de as crianças infectadas serem lembradas. A importância da família e da união de forças também já foram destacadas como importantes aliados da luta contra a Aids.

 
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Publicado por em dezembro 1, 2009 em DIREITOS HUMANOS, SAÚDE, SEXUALIDADE

 

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Vem aí: Dia Mundial da Luta contra a AIDS 2009

 
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Publicado por em novembro 29, 2009 em DIREITOS HUMANOS, SAÚDE

 

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Eventos Dia Mundial de Luta contra a AIDS

AGENDA

Campanha de testagem anti-HIV

Data: 16 de novembro a 1º de dezembro
Local: Bauru, Dois Córregos, Sorocaba e mais de 450 municípios participam da campanha.

Para informar-se sobre os locais de testagem no Estado de São Paulo, acesse o site: www.crt.saude.sp.gov.br ou ligue para 0800 16 25 50.

Em uma semana foram realizados 50 mil testes no Estado de São Paulo e a meta é realizar 170 mil testes até o dia 1º.

 

Testagem anti-HIV

Data: 16 de novembro a 1º de dezembro

Local: CTAs itinerantes

Cidade: Rio Claro/SP

Rio Claro contará com 15 postos de coleta nas Unidades de Saúde das 8h às 9h. O CTA Itinerante fará teste das 10h às 12h e das 13h às 15h. No dia 28, o CTA Itinerante realizará testes durante a IX Conferência Municipal de Saúde ( Sede da Faculdade Anhanguera). No domingo, 29, o CTA Itinerante estará no Jardim Público.

 

Exibição única de curta-metragem “O Beijo”

Data: 29 de novembro

Hora: no intervalo do Fantástico

Observações: Filme de um minuto mostra bastidores da ação desenvolvida pelo Ministério da Saúde, CRT de São Paulo e Secretaria de Saúde de Guarulhos com 1.200 pessoas que vivem e convivem com HIV de São Paulo e com o artista plástico Vik Muniz. A partir do dia 30, o vídeo estará disponível no you tube e no site: www.todoscontraopreconceito.com.br

 

Exibição do filme “Casal”

Data: 1º de dezembro
Hora: no intervalo do Jornal Nacional

Observações: O vídeo tem duração de 30 segundos e é protagonizado por um jovem soropositivo.

 

Palestra de conscientização e prevenção das DST/aids

Data: 1º de dezembro
Hora: 19h
Local: Sede do GAPA – Grupo de Apoio ao Paciente com Câncer (Rua Anísio Ortiz Monteiro, 112)
Cidade: Taubaté/SP

 

Campanha de Incentivo a testagem sorológica gratuita

Data: 1º de dezembro
Hora: das 09h00 às 17h00

Local: Caixa Econômica Federal – Praça da Sé, 111

Cidade: São Paulo/SP

Realizado pelo Programa Estadual e Municipal de Prevenção e Assistência à AIDS.

Ou procure uma unidade de saúde:

Disque DST-AIDS: 0800 16 25 50.

 

Enquete Teatral – Manifestação pelo Dia Mundial de Combate à AIDS

Data: 1º de dezembro
Hora: das 08h30 às 12h00

Local: Terminal Rodoviário e Represa Municipal – São José do Rio Preto – SP
Promoção/organização: Secretaria Municipal dos Direitos e Políticas para Mulheres, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia.

 

Palestra: Mulher e Aids – Dr. Geraldo Duarte

Data: 1º de dezembro
Hora: 09h00

Local: UGT – Memorial da classe Operária – Rua José Bonifácio nº 59 – Centro
Promoção/organização: Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Coordenadoria Municipal da Mulher, SEAVIDAS – HCFMRP-USP, CEDHEP, CONEN, Casa da Mulher, Vitória Régia.
Apoio: Secretaria Municipal da Assistência Social; Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto; CRP; CRESS.

 

Palestra: Mulher e Aids – Prof. Dra. Silvana Quintana

Data: 1º de dezembro

Horário: 14h00

Local: UGT – Memorial da classe Operária – Rua José Bonifácio nº 59 – Centro
Promoção/organização: Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Coordenadoria Municipal da Mulher, SEAVIDAS – HCFMRP-USP, CEDHEP, CONEN, Casa da Mulher, Vitória Régia.
Apoio: Secretaria Municipal da Assistência Social; Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto; CRP; CRESS.

 

Abrace o Positivo

Data: 1º de dezembro
Hora: 17h00

Local: SESC Sorocaba

Grátis

Cia da Joaquina de Improviso. Baseado no movimento “Free Hugs” (Abraço gratos), que já foi produzido em cidades de diversos países como Peru, China, Estados Unidos, Israel, Escócia e Holanda, chegou a vez de Sorocaba abraçar essa idéia. Um ator no seu melhor papel, com uma placa com os dizeres “Abraço Grátis”, circulará pela Praça Cel. Fernando Prestes na tentativa de fazer com que as pessoas se sensibilizem e queiram dar e receber um abraço. Demorados, distantes, apertados, rápidos, com tapinhas nas costas, porém um abraço verdadeiro. O objetivo é fazer com que as pessoas se doem de alguma forma através de um abraço ou de um sorriso, esquecendo por um momento seus preconceitos. Local: Praça Cel. Fernando Prestes – Centro.

 

Verdades e Mitos Sobre o HIV/AIDS

Data: 1º de dezembro

Hora: 15h00

Local: SESC Campinas

Roda de conversa simultânea na sala da Internet Livre Campinas e com outras unidades do SESC-SP sobre HIV/AIDS e sobre o Dia mundial da Luta Contra a AIDS. Com educadores do Programa Internet Livre, com ativistas do Grupo Identidade de diversidade sexual e com a Dra. Ana Luiza Braga de Brito Lira.

 

Prevenção é com Dona Conceição

Data: 1º de dezembro

Hora: das 14h00 às 21h00

Local: SESC Araraquara

Grátis

A partir de metáforas e brincadeiras, a atriz leva ao público as principais informações sobre a AIDS. Com a Cia Dona Conceição. Vários espaços da unidade.

 

Móveis Coloniais de Acaju

Data: 1º de dezembro

Hora: 21h00

Local: SESC Ribeirão Preto

Formada por André Gonzales, BC Araújo, Beto Mejía, Eduardo Borém, Esdras Nogueira, Fabio Pedroza, Fabrício Ofuji, Gabriel Coaracy, Paulo Rogério e Xande Bursztyn, a Móveis apresenta o seu novo trabalho, “C_OMPL_TE”, com as sonoridades do rock, ska, samba e ritmos mundiais que são características da banda. Se com “Idem”, primeiro CD, a banda convidava o público a dançar, neste segundo álbum completa essa interação intimando todos a cantar junto. Galpão de Eventos. Capacidade: 400 lugares. Idade recomendada: 16 anos Ingresso: 800g de leite em pó (2 latas ou 2 pacotes). Troca do leite em pó pelo ingresso na Central de Atendimento. Os alimentos arrecadados serão doados ao GAPA (Grupo de Apoio e Prevenção à AIDS) de Ribeirão Preto.

 

Luta contra a AIDS

Data: 1º de dezembro

Hora: 19h30

Local: SESC São Carlos

Grátis

Bate-papo e orientações gerais sobre DST/AIDS, em comemoração ao Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Atividade em parceria com o Programa Municipal de DST/AIDS – Prefeitura Municipal de São Carlos.

Local: Teatro. Lugares limitados.

 

Orientação em Saúde

Data: 1º de dezembro

Hora: das 14h00 às 21h00

Local: SESC Catanduva

Grátis

O dia 1º de dezembro é reconhecido como Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Saiba mais sobre a prevenção das DST/AIDS na Internet Livre através de recursos multimídias. Sala de Internet Livre.

 

Pedro Prevenido

Data: 1º de dezembro

Hora: 14h00

Local: SESC Campinas

A partir de metáforas e ao som do violino o pequeno boneco Pedro Prevenido leva ao público as principais informações sobre a AIDS. Com o Grupo Prana. Espaços da Unidade.

Não recomendado para menores de 10 anos.

 

Amor não tem idade

Data: 1º de dezembro

Hora: 12h00

Local: SESC Pompéia

Grátis

Acreditamos que a melhor maneira de falar sobre as DSTs – Doenças Sexualmente Transmissíveis – é falar sobre amor e os cuidados com a pessoa amada. Com o Grupo Garapa. Apoio: Secretaria Municipal de Saúde / Programa Municipal DST/AIDS de São Paulo. Rua Central.

 

Luta Contra AIDS

Data: 05 de dezembro

Hora: 11h00

Local: SESC Piracicaba

Grátis

Informações e esclarecimentos sobre as doenças sexualmente transmissíveis e AIDS além de orientações sobre o uso correto dos métodos contraceptivos e de prevenção. Com Leda Maria Malosa Morão, assistente social do CEDIC – Centro de Doenças Infecto Contagiosas da Secretaria de Saúde de Piracicaba. No teatro.

 

Isso Não é Comigo! É Com Todos Nós!

Data: 08 de dezembro

Hora: 10h30

Local: SESC Osasco

Grátis

Bate-papo com a Dra. Mariliza Henrique da Silva, diretora do Núcleo de Pediatria do Hospital Dia e Hepatites Virais do Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS do Estado de São Paulo, abordando questões ligadas as DST, a AIDS e a terceira idade. Evento realizado em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo – Coordenação Estadual DST/AIDS SP e o Centro de Atenção a Terceira Idade da Prefeitura Municipal de Osasco. No Centro de Atenção a Terceira Idade, localizado na Rua da Saudade, nº 180 – Jardim Bela Vista. Os ingressos devem ser retirados no local com uma hora de antecedência. Atendimento preferencial para pessoas acima de 60 anos.

 

AIDS e a Terceira Idade

Data: 10 de dezembro

Hora: 14h30

Local: SESC Santo Amaro

Grátis

Palestra sobre as perspectivas atuais e futuras sobre AIDS em relação aos idosos, que acontecerá no Clube Escola Santo Amaro – sala 02 – Av. Padre José Maria, 555.

 
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Publicado por em novembro 27, 2009 em DIREITOS HUMANOS, SAÚDE, SEXUALIDADE

 

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COMUNICADO SOBRE A INFLUENZA A(H1N1)

Fonte: Ministério da Saúde

1. Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil?
Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo. Trata-se de paciente do Estado de São Paulo, que morreu no último dia 30 de junho. Esse caso nos dá a primeira evidência de que o novo vírus está em circulação em território nacional. Todas as estratégias que o MS deveria adotar numa situação como esta já foram tomadas há quase três semanas. O Brasil se antecipou. A atualização constante de nossas ações contra a nova gripe permitiu que, neste momento, toda a rede de saúde esteja integrada para manter e reforçar as medidas de atenção à população.

2. Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.

3. Quando eu devo procurar um médico?
Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.

4. O que fazer em caso de surgimento de sintomas?
Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados a um dos 68 hospitais de referência.

5. Por que o exame laboratorial parou de ser realizado em todos os casos suspeitos?
Essa mudança ocorreu porque um percentual significativo — mais de 70% — das amostras de casos suspeitos analisadas em laboratórios de referência, antes dessa mudança, não era da nova gripe, mas de outros vírus respiratórios. Com o aumento do número de casos no país, a prioridade do sistema público de saúde é detectar e tratar com a máxima agilidade os casos graves e evitar mortes.

6. Se o exame não é realizado em todas as pessoas, isso significa que o número de casos registrados será subnotificado?
É importante ficar claro que vários países estão adotando a mesma prática, por recomendação da Organização Mundial da Saúde. Vamos continuar a registrar o número de casos. Como já ocorre com surtos de gripe comum, vamos confirmar uma amostra de casos e todos os outros que tiverem os mesmos sintomas e no mesmo ambiente, seja em casa, na escola, no trabalho, na igreja ou no clube, serão confirmados por vínculo epidemiológico. Além disso, temos no Brasil 62 unidades de “Rede Sentinela” em todos os estados, com a função de monitorar a circulação do vírus influenza e ocorrência de surtos. Essa rede permite que as autoridades sanitárias monitorem a ocorrência de surtos devido ao vírus da gripe comum — e, agora, do novo vírus — por meio da coleta sistemática de amostras e envio aos laboratórios de referência. É importante ficar claro que, a partir de agora, o objetivo não é saber se todos os que têm gripe foram infectados por vírus da influenza sazonal ou pelo novo vírus. Com o aumento no número de casos, passamos agora a trabalhar com o diagnóstico coletivo, exceto para aqueles que podem desenvolver a forma grave da doença, seja gripe comum ou gripe A.

7. Quais os critérios de utilização para o Tamiflu?
Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o Tamiflu. Os demais terão os sintomas tratados, de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o Tamiflu. Esse grupo de risco é composto por: idosos acima de 60 anos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), e também pessoas com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

8. O medicamento está em falta?
Não. O Ministério da Saúde possui estoque suficiente de medicamento para tratamento dos casos indicados. Além de comprimidos para uso imediato, temos matéria-prima para produzir mais nove milhões de tratamentos.

9. Os hospitais estão preparados para atender pacientes com a Influenza A (H1N1)?
Atualmente, o Brasil possui 68 hospitais de referência para tratamento de pacientes graves infectados pelo novo vírus. Nestas unidades, existem 900 leitos com isolamento adequado para atender aos casos que necessitem de internação. Todos os outros hospitais estão preparados para receber pacientes com sintomas leves de gripe.

10. Como eu posso me prevenir da doença?
Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

Para mais informações, consulte o sítio do Ministério da Saúde em “http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1534

 
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Publicado por em julho 22, 2009 em SAÚDE

 

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